ASSOCIAÇÃO LUSO-BRASILEIRA DE CAMPO GRANDE - MS

Competição de xadrez e damas entre alunos da Reme movimenta Clube Estoril

O Clube Estoril recebeu nessa terça-feira (27) os Jogos Infantis da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande, JIRES, com competições de damas e xadrez masculino e feminino entre alunos nascidos nos anos de 2006 a 2008, no espaço Prime.

Envolvendo mais de 30 escolas da cidade, incluindo algumas da área rural, o torneio teve cerca de 130 inscritos. Segundo o técnico responsável pelas modalidades de xadrez e damas na divisão de esporte, arte e cultura da Semed, Márcio Ângelo, é a trigésima quinta edição da competição. “Temos uma grata satisfação de trazê-los pra cá, um dos melhores lugares onde já realizamos. Quando apareceu a oportunidade de virmos ao Estoril agradecemos aos céus pela parceria” afirma. De acordo com o técnico, os esportes têm contribuído de forma fundamental para a vida das crianças. “Vários alunos tem melhorado o comportamento em casa, as notas na escola” diz. O gestor do Deac, Marcos Antônio, reafirma a posição de Márcio. “Visamos o xadrez como ferramenta para ajudar no trabalho cognitivo da criança”.

Acompanhando o pequeno Luiz Henrique de dez anos, o pai Magno Abreu veio presenciar o primeiro torneio de xadrez do filho. “A escola disponibiliza um professor e há uns seis meses ele começou. Ele é muito competitivo, eu sempre ganhava dele na dama e quando aprendeu xadrez começou a me chamar pra jogar e não consigo ganhar dele. Ele me ensina e eu jogo mas vou devagarzinho porque dá uma cansada na cabeça, rapaz” conta Abreu sobre o filho. Luiz gostou do esporte porque prefere jogos complexos. “Eu gosto de coisa complicada, que faz a cabeça pensar. É bacana porque a gente sai um pouco da internet, da televisão, brinca, usa a cabeça” disse o competidor pouco antes de começar no torneio. Na primeira rodada, venceu seu oponente após serem os últimos a terminarem a partida.

Organizadas em mesas, as disputas não eram eliminatórias, portanto mesmo quem perdesse conseguia jogar nas próximas e tentar melhorar no ranking geral. A organização utilizou um software que distribuia os participantes segundo seu rendimento, trazendo para as primeiras mesas os mais bem pontuados. Algumas jogadas geravam advertências, que eram imputadas por juízes que atendiam a cada mesa após os jogadores sinalizarem levantando a mão. Terminada a rodada os competidores se informavam sobre a próxima em listas fixadas ao lado de fora do salão.

Quem levou o ouro na modalidade de damas feminino foi Ana Carolina, da escola Licurgo de Oliveira. A pequena de 11 anos joga há apenas dois meses e comemorou o resultado. “A última partida foi a mais difícil porque não prestei muita atenção mas as outras foram mais fáceis” contou a estudante.

Radiante com o resultado, Rafaela não continha o sorriso após ser campeã no xadrez. “Joguei cinco e ganhei as cinco. A última adversária foi a mais difícil, me deixou muito tensa, foi dando xeque e fiquei muito assustada, mas recuperei e dei xeque mate nela” contou a jovem.

Sua professora Vânia estava orgulhosa com o resultado. “Na escola ela não para, é elétrica, mas consegue sentar, jogar xadrez e adora, é bacana que a criança tenha esse equilíbrio. Hoje ela consegue se concentrar mais, foi bem nas avaliações, se sente importante representando a equipe da escola” disse a professora que atua na Escola Vanderlei Rosa de Oliveira e está como técnica de xadrez há 18 anos.

Olhos que passeiam diversas vezes ligeiramente pelo tabuleiro, pernas que balançam nervosamente, mão vacilante que escolhe uma peça, ensaia o movimento até que se decide, aí vem a hora de apertar o botão do relógio e aguardar a próxima jogada. A cena é típica nos jogos de xadrez e foi nítida na final do masculino. O vencedor da partida, Erik Kazuhiru Shikasho, de onze anos, teve a companhia da mãe, Laura Shikasho e da pequena irmã Kariny Kaori Shikasho, de oito anos, na competição. Flagrando cada lance com sua câmera fotográfica, Laura gosta de estar presente nesses momentos. “Tudo é um aprendizado e também parece que eles se sentem mais seguros, às vezes precisam de um lanche, saio correndo pra providenciar, haha, é muito legal” disse. Sobre a medalha do filho, afirmou “você percebe que eles estão se esforçando, é como se fosse uma brincadeira mas se esforçam ao mesmo tempo, então é gratificante”.

O presidente da Federação Sul-Mato-Grossense de Xadrez, Fesmax, Ângelo Mendonça, comandou o campeonato de perto, e acredita que o poder público acerta ao estimular a prática do esporte pelas crianças, e que comparando com outros estados, Mato Grosso do Sul pode mais. “Quando o poder público percebe que o esporte é uma ótima ferramenta educacional, ajuda muito as crianças. Aqui elas não estão apenas jogando, estão praticando cidadania, praticando honestidade, seguindo regras. Em relação a outros estados como RS e SC, ainda estamos engatinhando no xadrez. Pra se ter ideia, nestes estados são contratados grandes mestres para dar capacitação aos professores. No xadrez o grande mestre é como pós doutor, então imagina isso, um pós doutor dá capacitação continuamente aos professores que ensinam as crianças. Nos torneios, além das etapas regionais, estes estados sempre conseguem levar gente para sul-americameno e mundial, eles são muito fortes e é essa a nossa luta, capacitar os professores” afirmou Mendonça. “Podemos ter aqui o prodígio, mas tem que ter como lapidá-lo” explicou.

A iniciativa do Clube Estoril de receber mais esta atividade da Secretaria Municipal de Educação tem relação com sua função social.

Texto e fotos de André Patroni.

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